Notícias
PRÉMIO AUTARQUIA DO ANO 2ª Edição
Dia Mundial da Consciencialização do Autismo
No dia 2 de Abril celebra-se o Dia Mundial da Consciencialização do Autismo. De forma a sensibilizar toda a comunidade para a importância deste dia, a Junta de Freguesia vestiu-se de azul. Esta iluminação da fachada da Junta em azul ficará presente durante esta semana, como gesto simbólico de consciencialização para a inclusão
Intervenção de plantação de jovens plantas junto à linha de água do pinhal de Santo Isidoro
De forma bastante natural e de consciência ambiental, a União das Freguesias de Caldas da Rainha – Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório continua a reconhecer a necessidade de melhor gerir e manter o espaço adjacente à linha de água, junto ao pinhal Santo Isidoro e da Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha. Contando mais uma vez, com o importante apoio e disponibilidade da equipa do Centro de Educação Especial Rainha Dona Leonor, orientado pelo responsável Fernando Contreras, juntamente com a nossa equipa, realizou-se no início do mês de Fevereiro, diversas plantações na margem sul da linha de água.
Foram criadas duas linhas, uma de amieiros e outra de bétulas e aceres alternadamente, ao longo de parte do troço numa extensão de cerca de 200 metros, com cerca de 108 jovens plantas, de forma a recriar a diversidade e densidade de plantas, de zonas ribeirinhas e com espécies ripícolas, no sentido de melhor conservar a margem.
As jovens plantas que foram plantadas são resultado do estado de “engorda”, para ter um crescimento mais capaz de ter sucesso e constam das plantas que nos foram oferecidas dos viveiros do Furadouro em 2020. Entende-se, no decorreu dos próximos meses, realizar-se várias acções de gestão e boas práticas ecológicas, de forma a promover o potencial do próprio espaço e torná-lo um espaço de visitação e de contacto de proximidade e de entendimento do natural.
Intervenção de plantação de jovens plantas na Mata Rainha Dona Leonor
A União das Freguesias de Caldas da Rainha – Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório continua empenhada na gestão de boas práticas e manutenção nos seus espaços verdes, através da reunião de energias de várias partes.
Ao longo do mês de Janeiro procedeu, com a colaboração da equipa do Centro de Educação Especial Rainha Dona Leonor, orientado pelo responsável Fernando Contreras, na limpeza de zonas de espécies invasoras e também na plantação de jovens plantas.
À semelhança das acções de plantação no ano de 2020, na intenção de conservar a biodiversidade da Mata Rainha Dona Leonor e de proteger o seu potencial, existiu a necessidade de gradualmente proceder à remoção das espécies com comportamento invasor, nomeadamente da acácia (acacia dealdata) que deu origem a clareiras.
Assumindo a responsabilidade de aumentar a biodiversidade e de manter o equilíbrio ecológico, foram iniciadas as plantações nessas mesmas zonas, com a plantação de cerca de 200 jovens plantas, mas que serão muitas mais, onde podemos encontrar várias espécies de quercus, freixos,…. As plantas que estão a ser plantadas estiveram na fase de “engorda”, para ter um crescimento mais capaz de ter sucesso e constam das plantas que nos foram oferecidas dos viveiros do Furadouro em 2020.
Este conjunto de acções de gestão dos espaços, terá também no decorrer do mês de Março, o início da intervenção de reconversão do muro Este da Mata, onde haverá a necessidade de remoção de alguns exemplares, mas que nestes espaços estas são intervenções necessárias e de gestão, de forma a manter as funções e segurança dos espaços.
Sessões Informativas
Iluminação de Natal das Caldas da Rainha – Visita Virtual 360º
Comunicado
Comunicado à População da União das Freguesias de Caldas da Rainha – Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório
No âmbito do protocolo de Delegação de Competências do Município de Caldas da Rainha à junta de freguesia, é da responsabilidade da União das Freguesias de Caldas da Rainha – Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório, designadamente, a competência para realizar todas as acções e procedimentos no que diz respeito à manutenção, gestão e conservação de zonas verdes do Parque D. Carlos I e da Mata Rainha Dona Leonor. Assim, a Junta de Freguesia, no âmbito das suas estritas competências irá proceder, através de serviços de uma empresa especializada de arboricultura, ao abate de:
MATA RAINHA D. LEONOR
- 1 Acácia de grande porte, biomecanicamente instável (com carpóforos do fungo lenhívoro
Phellinus torulosus na base e na bifurcação do tronco), na entrada sul do estádio
- 1 tronco de palmeira Washingtonia morta, de grande porte, com risco iminente de queda na entrada próxima do Hospital Termal
- 1 Sobreiro de médio porte, junto ao reservatório do parque de merendas, com a devida autorização do ICNF
- 1 Sobreiro morto de médio porte, junto ao pavilhão, com a devida autorização do ICNF
PARQUE D. CARLOS I
- 1 Plátano de muito grande porte, biomecanicamente instável (com fissura transversal na parte superior do tronco, devido a infeção pelo fungo lenhívoro Phellinus punctatus)
Os diagnósticos, pareces e avaliações técnicas que foram realizadas correspondem ao mesmo resultado, no sentido de salvaguardar a segurança de bens, pessoas e outros exemplares.
Agradecemos a sua compreensão.
Caldas da Rainha, 18 de Novembro 2020
O Presidente da Junta de Freguesia
Vítor Manuel Calisto Marques
Comunicado
Comunicação informativa e esclarecedora à população
28 de Outubro de 2020
Vimos por este meio informar e expor esclarecimentos sobre as intervenções realizadas este ano 2020, no Parque D. Carlos I e na Mata Rainha Dona Leonor. Reconhecemos e partilhamos o sentimento de preocupação com estes espaços e os seus elementos, mas também é-nos reconhecida a responsabilidade de gerir e manter, nas melhores condições possíveis, estes espaços públicos.
Sabemos na primeira pessoa que utilizadores e frequentadores do parque e da mata, que acompanharam as intervenções efectuadas, nas devidas distâncias de segurança, entenderam os trabalhos e perceberam a necessidades das intervenções, pois verificaram as zonas de podridões, os problemas estruturais e o nível de degradação das árvores que foram abatidas. Mesmo que existam partes das árvores saudáveis, o facto de terem sido abatidas é devido à verificação de pontos críticos, não detectáveis por todos e que uma vez sabendo não podemos ignorar.
A decisão de abate de cada exemplar arbóreo, não é tomada de ânimo leve e faz parte do resultado de um conjunto de avaliações, análises e ponderações e pareceres técnicos, pois estamos a tratar de património. Embora sejamos uma Junta de Freguesia, temos o apoio e colaboração mútua da Câmara Municipal, sobre estes assuntos e assumimos estes trabalhos com seriedade e compromisso. Este que sob entende o tratamento, melhor que sabemos, em manter o Parque D. Carlos I e a Mata Rainha Dona Leonor, em espaços visitáveis e cuidados. Cabe também, a cada um de nós, reger pelas boas práticas e colaborar voluntariamente na presença nestes espaços.
Estes espaços, na escala temporal em relação ao humano é muito superior, e é natural que se sinta uma penalização quando temos de efectuar abates, mas existem também os momentos de plantação e de boas práticas de arboricultura que são essenciais, contudo o que comanda é o tempo e esse pode demorar 50, 100, 200 anos a ter o efeito pretendido. As árvores como seres vivos que são, reagem a todos os factores que as atingem e tal como sabemos o Parque D. Carlos I, um jardim histórico, cheio de diferentes layers históricas, já teve várias influências, momentos de recuperações e reabilitações (substituições de exemplares, replantações/plantações antecedidas de abates). É também um jardim com bastantes exemplares com uma idade avançada e que com as influências climáticas, condicionam muitas vezes o seu estado vegetativo. Também existem problemas de coabitação entre árvores, que ao crescerem acabam por ficar sem espaço e isso faz com que desenvolvam crescimentos condicionados.
Apesar de “aparentemente apresentarem boas condições fitossanitárias” verificaram-se problemas estruturais e estados vegetativos degradados, problemas estes que fizeram com que, posteriormente, estas árvores tivessem sido sinalizadas e avaliadas tecnicamente. Como exemplo os choupos apresentavam muita matéria enfraquecida, devido á idade dos exemplares, a características da própria espécie e às feridas que sofreram de quebras de ramos grande, em dias de temporal, o risco era elevado porque a área de contacto com pessoas e bens era bastante próxima.
Os trabalhos de gestão e manutenção realizados no Parque D. Carlos I e na Mata Rainha Dona Leonor, seguem uma base de trabalho com diretrizes e procedimentos próprios, que obrigam a monitorização de todos os componentes destes espaços. Existe acompanhamento técnico na identificação e monitorização de todas as árvores e quando são solicitados diagnósticos e avaliações específicas, estas respostas são obtidas com técnicos especializados em arboricultura. No Plano de Gestão, aprovado pela Direcção Geral do Património Cultural, um documento de trabalho interno, existem os desenvolvimentos necessários para manter um estado de vitalidade e de renovações necessárias, para a evolução deste espaço.
Também de referir que, existe uma instalação que foi montada junto a uma das entradas da Mata Rainha Dona Leonor, esta faz parte do Fundo Ambiental da República Portuguesa, do projecto de Economia Circular – Toca a Aproveitar! e sob entende a reinserção das madeiras possíveis de utilizar como uma 2ª vida, no local de origem, como mobiliário urbano e/ou esculturas. Este projecto foi desenvolvido com vários parceiros e este foi um dos projectos selecionados para executar. Assim como parte destes resíduos também são aproveitados para produzir estilha, novamente para reintroduzir no sistema, assumindo uma gestão sustentável de recursos e de economia circular.
Esperamos que estas informações tenham sido esclarecedoras, compreendemos que são matérias sensíveis e que provocam imensas reações, que também são importantes, quando são feitas de forma correcta e nos meios próprios.
Expressamos a nossa grande preocupação que se prende com a salvaguardar a segurança possível de bens, pessoas e todos os elementos, dentro e fora de espaços com esta natureza, espaços com seres vivos que reagem às condições externas e que apresentam sempre riscos, reconhecendo também que os exemplares e as suas particularidades são o motivo de grandeza e espetacularidade que estes espaços possuem.
Com os melhores cumprimentos,
O Executivo da União das Freguesias de Caldas da Rainha – Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório